Terça-feira, 22 de Julho de 2008

Paz é tudo o que peço...

 

Mergulha no silêncio, e desfruta dele, pois por breves momentos podes vir a perder, e reencontrar-te no meio da confusão, e corres o perigo de sofrer, ou desiludir.
Levada pelo momento, não consegui parar, enfeitiçaste-me.
Nem pensei se estaria certo, ou errado.
Nenhum de nos acordou naquele momento.
De certa forma, foi por breves momentos um silêncio, e um ponto de abrigo.
Alguém nos controlava, alguém descobriu um mistério nosso, algo inevitável.
Aperto, dor, nervos.
Só te pedia para que não me deixasses sozinha naquele momento.
Perdi-me tanto.
O que tenho de fazer agora? Perguntava eu, num momento confuso.
Não me deixes chorar outra vez, não permitas que grite perante a minha vida.
Eram bastantes emoções ao mesmo tempo.
Fugi, refugiei-me.
Sem saber o que me esperava.
Foi a primeira vez que caminhei em frente sem a tua mão a apertar a minha.
Desapontei pessoas que só queriam o melhor para e de mim.
Foi-se.
É distância de ambas as partes, quando mais necessito não estão cá.
Já nem dá para entender quem esta errado ou certo.
As palavras refugiam-se e é mais importante discutir do que compreender.
Era cada dia, era cada drama.
Era uma história tão bonita.
Está prestes a romper-se.
Não quero mesmo.
Eu nunca me senti tão bem, nunca passei por isto, está a ser tão bom.
As pessoas perguntam como é possível?
Nem eu sei.
Não sei o que dizer, eu só quero humm…
Seguir-te.
Perder-me nos teus braços, ou até mesmo mostrar o quanto te amo.
Vás para onde fores, deixas-me seguir-te?
Quero ter tempo para viver, quero ter tempo de liberdade…
Quero sair, caminhar pela estrada fora sem ponto de chegada nem horas certas.
Não quero mais tempo certo, não vale a pena, tenho experiencia.
Explosão, descoberta, terror, susto, grito.
Há sempre algo que não se esconde, há sempre algo que surge para nos despistar.
Senti que algo não estava bem.
Pensei que tudo se resolvesse, pensei que precisava de um sinal.
Precisava mesmo.
Ritmo, dá ritmo na minha vida, faz a batida.
Eu escrevo a letra.
Paz é tudo o que peço, amor é tudo o que tenho.
Tenho, faço para não o perder.
Quero continuar a obter confiança.
Quero continuar a viver sem problemas, sinto falta disso, de paz.
Certas palavras, certos momentos, certos carinhos…
Meras lágrimas, meras curiosidades, mera magoa…
Faz parte.
O que nos atormentou, ultrapassamos.
Queria tantas vezes que me olhasses, em certos momentos.
Em momentos como os que me deito a chorar, como os que me sinto mal por dentro.
Mas no fundo, que me percebas.
Fico indignada com certas coisas.
Quando se gosta tanto, porque é que há tantas barreiras?
Eu não quis magoar ninguém, prometo.
Desculpem.
Tantas vezes estive para chorar ao olhar-te nos olhos.
Desculpa pelas vezes que me refugiei…
Desculpa pelas vezes em que fingi estar bem.
Desculpa por coisas que não te revelei.
Cabelos ao vento, olhar prendido no teu, uma manifestação de carinho, um reflexo de felicidade, lábios já secos, o esquecimento de tudo e todos, apenas um só.
Tenho a certeza que vai tudo correr bem, que vai tudo ser meu, que tudo vai estar do meu lado, a meu favor.
Vida.
Peço a quem leu este texto, para pensar bem na vida que está a levar, e nunca tenha a ideia que eu tive, nunca desista, lutar pelos sonhos é a única opção para ser feliz.
Este texto foi feito ao som da rádio rfm, com o objectivo de me libertar e fazer entender que há coisas na vida pelas quais vale a pena lutar.
Leticia ^^
 

Escrito da alma: Madalena às 22:30
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1 comentário:
De Valquiria a 23 de Julho de 2008 às 14:23
Lindinha, deve ser bem jovem, não se preocupe c/ isso não,deixa a tristeza de lado.Defenda seus sonhos, sua felicidade, que mais cedo ou mais tarde é o sonho de todos serem felizes.

Que ao se deitar você possa dizer a si mesma: Hoje valeu!

Que mesmo diante de dificuldades você possa extrair o melhor de cada vivencia.

E que a cada amanhecer você sinta suas forças renovadas para mais uma etapa da vida.

Beijos



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