Feliz, quem sabe, o vento. Sem memória,
beijando-me nos lábios, ele abraça
o meu destino ás cegas na paisagem.
É sempre nesse instante que regresso
á poalha do céu onde começa
talvez a maldição, talvez o encanto
de invocar-te em silêncio. Porque, eu sei,
entre palavras morre a cor dos sonhos,
o vão pressentimento de estar vivo.
Feliz talvez o vento e no entanto,
arrasta ainda areia e vagas vozes
na praia ao abandono. A luz da tarde
encobriu-se de névoa, só o mar
ficou perto de mim - agora é simples:
as ondas trazem de novo o teu sorriso,
movem o seu abismo nos meus olhos,
mas lágrimas nenhumas vão salvar-me
o corpo, a alma, as cinzas, esta vida.
de Acédia, "Poesia Reunida"
De Anónimo a 22 de Dezembro de 2004 às 04:17
Oiee miga, que saudade. Pode brigar comigo, hehehe, eu sei que estou sumida, é que tenho trabalhado além da conta.
Deixei uma mensagem de natal para meus amigos no blog, isso inclui você, quando puder me visita ta bom?
Beijinhos carinhosos e cheios de saudade.Paula Barros
(http://paulabarros.blogs.sapo.pt/)
(mailto:pb@paulabarros.trix.net)
De Anónimo a 16 de Dezembro de 2004 às 08:50
Bom dia! Ontem tentei comentar várias vezes e não consegui, nem aparecia o template. Como falta pouquinho para o Natal, o tempo, esse sim de certeza é meu inimigo,venho desejar-te um feliz Natal, que tudo que ambicionas seja concretizado, muita saúde e paz são os meus votos.Beijinhos e bom Natallua_sol
(http://blogamizade.blogs.sapo.pt)
(mailto:lua_sol1@sapo.pt)
Comentar post