O dia amanheceu triste, chorando saudade...
Saudade do calor de teu abraço, de teus lábios tocando os meus, num beijo...
Saudade de um momento que dura sempre o tempo de um sorriso mas que se torna eterno...
O dia amanheceu cinzento, pintando a alma de melancolia...
O olhar perde-se no horizonte, transformado pela chuva miudinha que cai. Toda a natureza parece sentir a mesma solidão sem teus braços rodeando meu corpo. O mesmo silêncio de tua voz se faz ouvir lá fora e enche minha alma de uma doce tristeza.
Tudo parece tão cinzento, esquecido pelo brilho do sol e esta chuva que cai silenciosa são apenas lagrimas infinitas de meus olhos presos em teu olhar... Não sei porque me sinto tão só, porque me sinto vazia nem porque chore a natureza e minha alma.
O dia amanheceu cansado, procurando por ti...
Por entre nuvens de sentidos que ficaram gravados, peço um raio de sol, um sorriso em teu rosto! A chuva bate na minha janela, e canta em meu peito a doce melodia de meu amor. Não quero sair desta nostalgia que cheira a terra molhada e que se transforma no aroma de tua pele, no sabor de um beijo teu.
O dia amanheceu em silêncio, com teu nome em meus lábios....
Lá fora as Camélias ostentam suas flores, colorindo o cinza do dia e sem se importar com a chuva que cai. Baloiçando-se ao sabor do vento, abrem suas pétalas para um raio de sol imaginado por entre os pingos de chuva...
Como elas também eu mostro a cor de meu coração, pintando minha vida com as cores suaves de um terno amor, também eu abro minha alma porque misturado com as lagrimas que chove em minha vida, nasce o raio de sol em teu sorriso que me ilumina...
... mesmo quando o dia amanhece triste...
Não sou poeta...
As palavras nascem na alma procurando inspiração no coração e quando finalmente encontram a magia que procuram, são ditadas nas pontas dos dedos, pelo pensamento. Quando ditas ao vento, são sementes de cores que encontram por vezes um cantinho doce onde virá a florescer um sorriso... mas quando ditas a alguém em particular, essa semente transporta carinho e dela, pode nascer amor e amizade...
Não sou poeta...
Nas palavras que aqui pinto, deixo sempre parte de minha alma, bocadinhos de um coração que bate baixinho e por vezes descompassado. Não são palavras difíceis ou complicadas de entender. São simples como simples eu sou. São apenas sons que grito em silêncio e que por vezes, por uma magia qualquer, são ouvidos e sentidos!
Não sou poeta...
Não, não sou poeta... não sei fazer rimas nem quadras. Nem sei sequer usar as palavras. Apenas deixo-as nascer e crescer em folhas brancas. Há dias, em que elas ganham a cor do arco-íris e transformam tudo, outros há, em que elas não conseguem libertarem-se das sombras da noite e tudo permanece cinzento!
Não sou poeta...
Nem nunca o serei...apenas escrevo os sentidos que um coração inventa, e as sensações que despertam... Escrevo lagrimas e sorrisos...
Não sou poeta, mas escrevo em cada palavra, o mesmo amor que o poeta sente!!
Quando a noite cai serena e pinta o céu com seu manto estrelado, na luz tímida do luar que ilumina as almas solitárias, no silêncio de quem há muito dorme, procuro por ti...
No vale dos lençóis onde os sonhos se repetem noite após noite, na solidão de meu quarto, nas paredes onde as sombras te inventam, no raio de luar que entra pela janela, procuro por ti...
Na musica que toca baixinho uma melodia doce que fala de um amor esquecido, no som de um coração que bate levemente e que embala o sonho, procuro por ti...
Nas minhas mãos que deslizam pelo corpo e tacteiam a pele com as pontas dos dedos, sentindo uma caricia infinita na alma, no cheiro a maresia que invade meus sentidos onde deixaste o teu aroma, no sabor a sal em meus lábios, gravado por um beijo longo e doce, procuro por ti...
Nos sentidos que despertas em cada pensamento, nas emoções que ensinas em cada lembrança, no arrepio que causas em tua ausência, no sonho onde me aguardas, procuro por ti....
No coração que bate só por existires, na alma que se completa no aconchego da tua, encontro-te...
A musica toca baixinho, enche a sala de melodia e enquanto deixa cair palavras de um poema cantado, o pensamento dança ao ritmo da canção...
Tudo fica quieto e o coração segue descompassado os passos de uma dança que as emoções teimam em inventar.
Penso em ti...
A chuva bate na minha janela, chama por mim. A melodia fica mais triste, tornando o poema mais sentido. O cinza do dia pinta a alma de nostalgia, trazendo a saudade.
Nuvens carregadas de sonhos, enchem meu olhar com o teu e no meio da quietude que se faz solidão, a chuva cai em meu rosto.
Penso em ti...
A musica canta mais uma vez a mesma melodia, soltando as palavras que te fazem poema em mim... e a chuva acompanha o mesmo ritmo, como se quisesse fazer parte das emoções que a musica desperta. Olho pela janela e no reflexo do vidro, as sombras do dia ganham forma.
Penso em ti...
Hoje, vou ouvir a mesma canção... vou deixar a chuva entrar em meu coração.
Quero encher minha alma desse poema que embala meu pensamento e... me faz pensar em ti...
O amor que sinto por você é algo tão grande que é capaz de contagiar o universo, mas ao mesmo tempo é tão pequeno que cabe inteiro só no meu coração. (André Ferreira)
A palavra Amor, tem muitas definições e no entanto nenhuma explicação. Podemos passar uma vida a procura de razões e de porquês que a única coisa que vamos descobrir é exactamente aquilo que se sente: um conjunto de emoções que nos deixam completamente perdidos.
E perdida ando eu, vagueando pelos sentidos que tu despertas. Encontrando em cada emoção minha razão de ser, em cada sentimento, mais uma vontade de viver... Viver e sentir... e amar!! Já não procuro respostas, nem sequer coloco as perguntas. Apenas sinto... E em cada pensamento que me leva junto de ti, me descubro e de novo me perco...
A palavra Amor ganha e perde o sentido... Transforma-se a cada instante... É ternura, carinho...é desejo, paixão... Pode nascer de um sorriso, crescer numa caricia e encontrar a sua essência numa entrega total. Ao descobri-la, perdi minha alma. Fiquei prisioneira em tua pele, no teu cheiro e viciada na doçura de teu beijo, no sabor de teus lábios...
E assim, descubro que o Amor, tem muitas definições mas um único sentir...
Basta pegar uma folha de papel em branco e deixar o coração usar os dedos e uma caneta, para falar de amor, amizade, carinho
para falar de amor
Basta seguir o batimento do coração para encher linhas de sentimentos, de pensamentos que nascem ao ritmo dos dias e das noites de uma vida
Basta isso sim
E no entanto, hoje, a folha mantém-se branca, os dedos parecem ter perdido as palavras e recusam-se a escrever o que o coração dita
Como é difícil expor o sentimento mais bonito e mais puro que existe. Como é difícil falar de ti
Cada segundo de ti está gravado em minha alma, cada sorriso, cada lágrima
cada gesto teu está marcado na minha memória...
Vives em mim
Teria tanto o que escrever, tanto que lembrar Poderia encher folhas de ti e do que és para mim. Poderia começar pelo meu desejo de te ter, de tua entrada em minha vida e de como a preenches e lhe das sentido Tanta partilha, brigas, presentes e mimos e amor
Mas hoje, não vou encher esta folha, vou deixa-la em branco, porque hoje não te quero partilhar, mas sim embalar-te em meu colo e de novo mimar-te
Hoje, guardo as palavras de amor e só contigo as posso partilhar, porque és único e meu amor por ti, sem limites
Amor que existe muito antes de tu nasceres mas que foi crescendo contigo e hoje
hoje completa contigo vinte anos!!
Hoje, num beijo apenas, mas num beijo onde está a mais belas das emoções, num simples beijo, digo-te o quanto te amo
Parabéns meu filho meu amor!