Quarta-feira, 14 de Abril de 2004
Saudade...é o sentimento que fica, sempre que alguém de quem gostamos, deixa-nos sua ausência e o seu silêncio.
Saudade...é o que sinto, sempre que o pensamento volta atrás no tempo.
Saudade...é a tua falta.
E que saudade, meu Deus!
Saudade de tua voz no meu ouvido, do teu riso e dessa gargalhada tão gostosa.
Saudades de ti!
Sábado, 10 de Abril de 2004
As horas vão passando, devagar, num doloroso silêncio, que magoa por demais meu pobre coração. Onde estas? O que aconteceu? A ausência faz os pensamentos voarem por caminhos de dor, de angustia e de muita saudade. Como apagar essa solidão que teima em entrar no meu coração, fazendo tua voz se afastar aos poucos?
Como aguentar este silêncio que gela minha alma? Quero ouvir-te, quero de novo estar contigo!
Perco o juízo com a falta que me fazes. Eu sabia que descobrindo o amor, encontraria dor, mas não imaginava que pudesse doer tanto, estar sem ti.
Não posso acreditar que o tempo, que sempre foi nosso companheiro de «namoro», se tenha virado contra nos. E não quero acreditar, que por alguma razão, te tenhas esquecido de mim.
Não tenho outra solução, fico aqui quietinha a tua espera.
Estas fazendo dos segundos, uma tortura para o meu coração.
Já não sei mais o que inventar para acalmar esta solidão. Só tu, podes-me tirar deste sofrimento.
« Mesmo você não me vendo, estarei te olhando. Mesmo não te tocando, estarei te sentido.E por onde você estiver passando estarei te seguindo. Nos teus olhos eu me vejo. Com teu sorriso eu me encanto. No teu corpo está o meu desejo. Em tua alma os meus sonhos...!»
Anonimo
Não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor.
Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele, e , abafado nesse aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu.
Roger Martin Du Gard.
Muitas amêndoas e muitos coelhinhos de chocolate!(olha a conta do dentista!)
Encontrei-te por acaso, e por acaso falei contigo. Nada fazia prever o que depois aconteceu... Sem saber como ou porquê, fui feita prisioneira de tua voz. Talvez não seja nada de especial, mas nela senti magia, carinho, muita docura... Falo com o vento e nunca obtive resposta. Não esperava que ontem fosse diferente. Como dizer-te que minha voz teve eco na tua? Como dizer-te que tenho saudades de te ouvir? Que fizeste meu coração parar? E que estas no meu pensamento em cada instante?
Não te posso dizer nada disso... digo-o ao vento, e espero pacientemente que um dia, ele me traga as respostas.
Sexta-feira, 9 de Abril de 2004
As minhas palavras são sempre ditas ao vento...
Digo-as como quero: com magoa, com desejo,com carinho, com amor...
Porquê ao vento?
Porque ele ouve sem se queixar, sem repreender...ouve apenas e leva-as para bem longe.
Tudo o que eu te quiser dizer, serão sempre palavras ao vento...nunca chegarão ao teu ouvido...
Nunca saberas o quanto eu te amo, o quanto me faz mal a tua ausência.
Só o vento ouve o lamento de quem sofre e não reclama pelas palavras de dor...pelo contrario...as vezes chama a chuva para esconder minhas lagrimas.