Quarta-feira, 22 de Março de 2006

Não sou poeta...

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Não sou poeta...
As palavras nascem na alma procurando inspiração no coração e quando finalmente encontram a magia que procuram, são ditadas nas pontas dos dedos, pelo pensamento. Quando ditas ao vento, são sementes de cores que encontram por vezes um cantinho doce onde virá a florescer um sorriso... mas quando ditas a alguém em particular, essa semente transporta carinho e dela, pode nascer amor e amizade...

Não sou poeta...
Nas palavras que aqui pinto, deixo sempre parte de minha alma, bocadinhos de um coração que bate baixinho e por vezes descompassado. Não são palavras difíceis ou complicadas de entender. São simples como simples eu sou. São apenas sons que grito em silêncio e que por vezes, por uma magia qualquer, são ouvidos e sentidos!

Não sou poeta...
Não, não sou poeta... não sei fazer rimas nem quadras. Nem sei sequer usar as palavras. Apenas deixo-as nascer e crescer em folhas brancas. Há dias, em que elas ganham a cor do arco-íris e transformam tudo, outros há, em que elas não conseguem libertarem-se das sombras da noite e tudo permanece cinzento!

Não sou poeta...
Nem nunca o serei...apenas escrevo os sentidos que um coração inventa, e as sensações que despertam... Escrevo lagrimas e sorrisos...

Não sou poeta, mas escrevo em cada palavra, o mesmo amor que o poeta sente!!


Escrito da alma: Madalena às 13:28
De Anónimo a 23 de Março de 2006 às 10:23
Quando somos poetas não amamos... mortificamos.
Quando somos poetas não saboreamos... percepcionamos.
Quando somos poetas não rimos... alegramo-nos.
Quando somos poetas não temos... suplicamos.
Quando somos poetas não somos... existimos.
Quando somos poetas não vivemos... morremos.
Ainda bem que não és poeta!!! Ainda bem que és minha...C
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(mailto:c@inbox.com)


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